sábado, 22 de setembro de 2012

O MARTELO, A LIMA E A FORNALHA


                           O Martelo, a Lima, e a Fornalha




     Foi o arrebatado Rutherford que disse no meio de provações muito dolorosas e sofrimentos: Louve a Deus pelo martelo, pela lima, e pela fornalha!

    Pensemos a esse respeito. O Martelo é um instrumento útil e manejável. É uma ferramenta essencial e útil, se for preciso bater um prego. Cada golpe força o prego a aprofundar-se mais à medida que a cabeça do martelo bate e bate.

    Mas se o prego tivesse sentimentos e inteligência, ele nos daria outra versão da história. Para o prego, o martelo é um senhor brutal e implacável – um inimigo que gosta de surrar até a submissão. Essa é a opinião que o prego tem do martelo. É correta. Exceto quanto a uma coisa. O prego tende a esquecer-se de que tanto ele como o martelo são seguros pelo mesmo trabalhador. O trabalhador decide a “cabeça” de quem ele baterá até desaparecer de vista... e qual o martelo que será usado para fazer o serviço.

       Esta decisão é direito soberano do carpinteiro.

      A mesma analogia vale para o metal que resiste à raspagem da lima e ao sopro da fornalha. Se o metal se esquecer de que ele e as ferramentas são objetos do cuidado do mesmo artesão, ele desenvolverá ódio e ressentimento. O metal deve ter em mente que o artífice sabe o que está fazendo... e está fazendo o que é melhor.

      Os sofrimentos e os despontamentos são como o martelo, a lima e a fornalha. Eles são apresentados em todos os formatos e tamanhos: um romance irrealizado, uma enfermidade prolongada, uma morte prematura, um alvo não atingido, um lar ou um casamento desfeitos, uma amizade cortada, um filho rebelde e obstinado, a perda de um ano escolar, uma depressão que simplesmente não vai embora, um hábito que não parece quebrar. Alguns sofrimentos vêm repentinamente... doutras vezes aparecem com o decorrer de muitos meses, vagarosamente como a erosão da terra.

   Escrevo a um “prego” que começou a ressentir-se dos golpes do martelo? Está você à beira do desespero, pensando que não pode suportar outro dia de sofrimento? É isso que o abate?

    Por difícil que lhe pareça crer nisto hoje, o Mestre sabe o que está fazendo. Seu Salvador conhece seu ponto de ruptura. O processo de amoldar, de esmagar e de fundir destina-se a remodelá-lo, e não arruiná-lo. Seu valor está aumentando quanto mais ele se demora em você. A mão de Deus está no seu sofrimento. Sim, ela está.

      Se você não fosse importante, pensa que ele tomaria este tempo e trabalharia duro em sua vida? Aqueles a quem Deus usa mais efetivamente foram martelados, limados e temperados na forja das provações e dos pesares.

                                              Charles R. Swindoll, 1982

          Fraternalmente em Cristo, o Mestre Amigo,
                          Missionária Mary Ane
                                    Eis-me aqui, Senhor!
                                               Envia-me a mim!


















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